Apesar das alternativas traçadas e das pesquisas intensificadas em busca do combate ao HIV, o Brasil ainda registra um crescimento nos casos de diagnóstico de infecção causada pelo vírus.

A infectologista Gisele Gosuen, da UNIFESP/EPM e Coordenadora do Comitê de Comorbidades da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirmou que "número de infectados vem aumentando porque as pessoas não veem risco em adquirir o HIV".

Medicamentos injetáveis como cabotegravir e o lenacapavir, que surgem entre as maiores promessas para o combate ao vírus, devem ser usados para a prevenção e não para o tratamento de quem vive com o vírus.

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“Paramos de falar de HIV/Aids e é como se a infecção não existisse mais. Você pode se deparar com uma pessoa bonita, aparentemente saudável e não imaginar que ela tenha o vírus”, apontou Gosuen, ao portal g1. O autoteste pode ser oferecido gratuitamente pelo SUS e pode ser comprado na farmácia.

“As pessoas precisam saber que podem morrer de aids, principalmente quando não sabem que têm o HIV. Pior do que uma pessoa viver com HIV é ela não saber que vive com o vírus. Porque aí ela só vai descobrir quando já estiver muito doente, com Aids avançada e muitas vezes a gente não consegue retroceder, iniciando o tratamento tardiamente”, destacou a profissional.