Partidos de direita querem investir nas minorias da sociedade para a disputa das eleições de 2026 e passaram a enxergar a diversidade com outros olhos, e não como uma abominação que foi historicamente associada e reforçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a comunidade LGBTQIAPN+ ao longo dos últimos anos, por exemplo.

De acordo com o deputado federal do Rio de Janeiro e o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, Sóstenes Cavalcante, que virou alvo de uma busca da Operação Galho Fraco, da Polícia Federal (PF), sobre um esquema de desvio de recursos públicos vindos de cotas parlamentares, a ideia é apoiar candidaturas que articulam representatividade e conservadorismo, e assim rivalizar com a esquerda nesse debate.

"Sabe o que nós vamos trabalhar agora também? Homossexuais de direita", disparou o parlamentar fluminense. Ele mencionou, também, Firmino Cortada, como um nome com potencial. O influenciador do Mato Grosso do Sul, abertamente gay e de direita, já argumentou em podcast que "não existe gay de esquerda".

Segundo ele, o sistema capitalista seria essencial para que os homossexuais adquiram direitos, "porque o gay é um público que consome mercado de luxo, é uma fatia importante do capitalismo".