Em entrevista ao G1 para divulgar o seu mais novo filme “O Banquete”, de Daniela Thomas, Bruna Linzmeyer falou sobre a posição que passou a assumir após começar a namorar a artista visual Priscila Visman há dois anos. Apesar de se tornar um símbolo da causa LGBT e também da luta feminista, ela rejeita o rótulo de “heroína”.
“A gente não precisa de heróis, esse é um problema muito grande que a gente tem de uma educação muito estadunidense”, afirmou a atriz. “Eu não quero ser salva, eu quero estar na rua, estar na luta todos os dias. O que a gente precisa é de pessoas como nós, seres humanos que erram, que acreditam nos direitos humanos, na diversidade das pessoas. É nesse tipo de heroísmo que eu acredito”, completou.
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As lutas da comunidade LGBT também passaram a fazer parte do seu trabalho. “São narrativas sapatão que quebram os estereótipos de objetificação, necessidade do falo e violência, muito comum nas narrativas audiovisuais lésbicas”, contou.
Escalada para integrar o elenco da próxima novela das 21h, O Sétimo Guardião, Linzmeyer manifestou o desejo de não fazer mais personagens sexualizadas. “Eu tenho vontade de adentrar cada vez mais personagens que não estejam na ronda do sexo, que o sexo não seja a principal característica. Por ser branca, de olho azul e jovem, dentro dos padrões de beleza, eu sou muito ainda enquadrada nesse lugar”, desabafou.