O Quênia é um dos países que considera a homossexualidade um crime passível de prisão, por isso mesmo, o filme Rafiki, que conta a história de um casal lésbico, foi censurado e correu o risco de não ter chances de ser exibido nos cinemas.
No entanto, após o veto inicial, a diretora do longa, Wanuri Kahiu, recorreu à Suprema Corte do país pedindo autorização para exibir o filme pelo menos por uma semana, para que o mesmo tivesse chances de ser indicado ao Oscar.
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Em setembro, a Suprema Corte considerou improcedente a proibição e autorizou a veiculação de Rafiki, que, em apenas uma semana, acabou se tornando a segunda maior bilheteria da história do Quênia. A produção também se tornou a primeira produzida no Quênia a ser exibido em Cannes.
“Muito obrigada a todos que foram assistir ao filme. Obrigado por prestigiarem o cinema queniano conosco. Estamos muito agradecidos. Voltamos agora à Corte pelo nosso direito de liberdade de expressão”, comemorou a diretora.
Com informações do site “Põe Na Roda”