Em entrevista ao G1, a drag queen Pabllo Vittar falou sobre as influências inseridas no seu novo álbum “Não Para Não”, lançado no último dia 04, com participações de Dilsinho, Ludmilla e Urias.
“Eu quis cavar o buraco mais fundo com referências da minha infância e adolescência. Quando morei em Belém, escutava calipso, brega, carimbó. No Maranhão, escutava pagodão baiano, arrocha, swingueira… Tem coisas que não são tão ‘teen’ no meu som”, afirmou ela.
Sobre a sua espontaneidade e o tratamento do público que ela garante ser o mesmo do início da carreira. “Às vezes, você vê artista com personalidade se vendendo por modismo. Não quero criar algo novo, isso é balela, né? Mas tem que colocar sua alma. Eu quero beber das fontes que são minhas.”
Compositora, Pabllo contou que sempre anda com um caderninho para caso vir uma inspiração e diz que a fossa já ajudou a criar muitas músicas do novo trabalho. “Eu me apaixonei, quebrei a cara. não era para ter feito certas coisas amorosamente”, explicou.
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Com a carreira cada vez mais consolidada, Pabllo pensa em alcançar novos voos e esta se preparando para isso, apesar de ser reconhecida lá fora. “Estou me empenhando muito. Tenho feito aula de inglês e vou começar as de espanhol. Os dois são bem complicadinhos”, confessou.
“É que vejo minhas músicas entrando em charts no Peru, Argentina e Uruguai… Quando fui para Los Angeles [para gravar o disco], a comunidade latina me conhecia até ‘desmontada'”, completou.