Um estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB) constatou dados preocupantes sobre a relação de médicos a respeito a homossexualidade. Um terço dos entrevistados afirmaram não saber ao certo se a atração sexual entre duas pessoas do mesmo sexo pode ser caracterizado como uma doença.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
- Sair do armário, qual o real significado ?
- Matheus Ribeiro é pré-candidato a prefeitura de Goiânia
224 profissionais do Distrito Federal responderam um roteiro criado por estudiosos norte-americanos que revelou falta de treinamento de saúde, além de práticas institucionalizadas consideradas preconceituosas.
Um total de 34,4% dos entrevistados não soube responder se a homossexualidade era doença, 4,9% responderam que sim. 32,1% dos médicos acreditam que a homossexualidade é uma escolha e 13,8% não souberam responder a questão.
65,5% dos participantes responderam corretamente 11,8 das 18 questões. Os maiores erros foram encontrados entre membros da igreja católica e evangélica. Já os adeptos de outras religiões ou aqueles que afirmaram não seguir nenhuma doutrina tiveram em media 12,42 acertos. Os ouvidos tinha em média 42 anos e era em sua maioria mulheres. (66,5%).
LEIA MAIS:
80% dos profissionais LGBT+ estão prontos para assumir sexualidade no trabalho, diz pesquisa
Em noite de barraco, candidata trans ao Miss Bumbum fica em 3º lugar no concurso
Os autores do estudo intitulado “O que médicos sabem sobre a homossexualidade”, mostram a desinformação parte dos médicos aumenta o risco de adoecimento mental, suicídio, câncer e de contração de doenças sexualmente transmissíveis entre o grupo LGBTI.
O relatório ainda aponta que os pacientes são prejudicados com tal comportamento dos profissionais de saúde por receio de enfrentarem discursos homofóbicos, humilhações, ridicularizações e quebra de confidencialidade, fazendo-os procurarem ajuda médica apenas quando estão em situação de extrema emergência.