Após o segundo turno da eleição presidencial de 2018, a presidente da Comissão de Diversidade da OAB publicou uma nota de recomendação à comunidade LGBT. No texto, a desembargadora Maria Berenice Dias sugere que casais homoafetivos que gostariam de assegurar seus direitos no civil, se casem ainda este ano. Foi quando surgiu o casamento LGBT coletivo.
A perda de direitos de pessoas LGBT se encaixou no termo ‘efeito Bolsonaro’. Segundo apuração d’A Capa, alguns grupos acataram a recomendação. É o caso da carioca Rossana Pinheiro, que criou a página Casamento LGBT no Facebook. A princípio, a iniciativa tem o intuito de reunir casais que desejam casar, com profissionais que se propõem a oferecer seu serviço de graça, ou até mesmo por um preço mais acessível.
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Casamento LGBT coletivo
A página cresceu e chegou também a outros estados. Em São Paulo, inspirou o produtor de eventos Caique Paz, que uniu muitas pessoas dispostas a ajudar. O jovem conseguiu um espaço para realizar um casamento LGBT coletivo que acontece dia 16 de dezembro.
“A Rossana me convidou pra ajudar a cuidar da página e aqui conseguimos ajudar muita gente que já se casou e que ainda vai se casar em todos lugares que possa imaginar”, ele comentou. “Alguns casais não tinham condições financeiras e vieram atrás de mim pra eu ajudar a organizar o casamento, comecei a ir atrás de espaços pra disponibilizar já que já tínhamos quase tudo de ajuda”.
Apesar de ter o espaço garantido, eles ainda precisam de ajuda na arrecadação de dinheiro para a organização.
Veja como colaborar:
Vaquinha: http://vaka.me/w3aj8w
Quero casar: http://bit.ly/2KwXm1L
Quero ajudar: http://bit.ly/2P1h2eE