A futura ministra de Mulheres, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se reuniu nesta quinta-feira (20) com lideranças LGBTs. Dentre os grupos presentes, esteve a Aliança Nacional LGBTI+, que representa 35 grupos e instituições. A reunião aconteceu no escritório de transição do governo Bolsonaro, em Brasília.
De acordo com o G1, Damares fez uma declaração sucinta em relação ao encontro. Em nota, a futura ministra disse que “abre-se uma porta de diálogo entre a comunidade LGBTI+ e o governo Bolsonaro”.
O grupo presente entregou à Damares o documento O que queremos do Estado Brasileiro. Em sua descrição, estão as demandas da comunidade LGBT para o período de 2019 a 2022.
Dentre as solicitações, está o reconhecimento da família “diversas composições de família, inclusive as famílias homotransafetivas”; ações pela defesa da “educação pública, laica, emancipatória e de qualidade”; esforços para “promover a empregabilidade de travestis e transexuais”; o fortalecimento do “serviço de denúncia Disque 100, com módulo LGBTI+ específico”.
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Além disso, que se mantenha “a diretoria específica para questões de direitos humanos da população LGBTI+” no Ministério que Damares estará encarregada. Ao todo, são nove demandas que tratam de direitos humanos, educação, saúde, emprego, previdência, segurança pública e assistência social.
De acordo com o presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis, o grupo não escondeu ser de oposição ao governo. “Deixamos claro que a maior parte dos movimentos não votou em Bolsonaro e fomos muito bem recebidos”, relatou.