A Apple removeu da App Store, sua loja virtual, um aplicativo que prometia a mudança de orientação sexual do usuário. De acordo com o Tudo Celular, o nome oficial da função era a chamada terapia de conversão.
Criado por um grupo religioso do Texas, nos EUA, o aplicativo tinha como objetivo proporcionar “um relacionamento mais íntimo com Jesus Cristo”. Na opinião do diretor executivo da empresa, Ricky Chelette, não se tratava de um aplicativo para pregar o ódio.
Repercussão
“Acho uma pena que o grupo de advocacia não saiba o que nós fazemos. Assumiram que nós somos alguma organização de ódio. Nós não somos, nós amamos indivíduos que se identificam como gays. Tentamos ajudar as pessoas que estão em conflito entre sua fé e seus sentimentos, já estamos fazendo isso há bastante tempo”, afirmou o diretor da Living Hope Ministries.
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No entanto, para o diretor executivo da Truth Wins Out, organização que combate o extremismo religioso, a ação da Apple foi justa. “Nós agradecemos a Apple por servir de exemplo de responsabilidade corporativa. Tomou medidas rápidas para remover um aplicativo perigoso que estigmatiza e rebaixa a comunidade LGBT. Programas que convertem orientação sexual são fraudes. Causam danos significativos às pessoas que eles posam estar ajudando”, afirmou Wayne Besen.
O CEO da Apple, Tim Kook, é abertamente gay. Desde que assumiu a empresa e revelou sua orientação sexual em uma entrevista, Tim tem sido um disseminador de políticas por direitos LGBTs. Ao receber o prêmio de Coragem Contra o Ódio, o CEO falou sobre em nome da empresa. “Nós só temos uma mensagem àqueles que buscam empurrar ódio, divisão ou violência: vocês não tem lugar em nossas plataformas”, declarou.