Logan Paul já carrega um histórico de polêmicas na internet. Em 2018, o youtuber foi criticado após publicar a foto de um cadáver na floresta de Aokigahara, no Japão, conhecida como a floresta do suicídio. Desta vez, a polêmica tem a ver com a comunidade LGBTQ+. As informações são do UOL.
Para 2019, Logan Paul resolveu inovar nos quadros de seu canal. Durante o podcast Impaulsive, ele comentou sobre seus planos com os ouvintes. No mês de janeiro, o youtuber disse que viveria uma pessoa “sóbria e vegana”.
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Em fevereiro, o norte-americano de 23 anos afirmou que só consumiria carne e vodka. O problema foi no mês de março, quando Paul disse que “viraria gay”. Na ocasião, o coapresentador do podcast, Mike Majlak, ainda acrescentou que o experimento aconteceria só “por um mês”.
Repercussão
A internet não perdoou a fala problemática de Logan Paul. Militantes, defensores do movimento LGBTQ+ e influenciadores digitais se pronunciaram acerca do caso. A maioria chamou atenção do youtuber, alegando que, ao fazer algo nesse sentido, ele estava apenas reforçando a ideia de que ser gay é uma opção.
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Foi o caso de Daniel Preda, que deu uma dica para Paul. “Talvez, para o mês de março, ao invés de usar a comunidade gay como isca [para visualizações], você poderia usar sua grande plataforma para ser um meio de visibilidade à pessoas LGBT que não são ouvidas e que acabam se suicidando e auto-mutilando”, escreveu via Twitter.
Perhaps for the month of March instead of baiting the gay community you can use your massive platform as a voice for those LGBT+ who have no voice and resort to suicide and self-harm. Just a suggestion @LoganPaul
— Daniel Preda (@MisterPreda) 11 de janeiro de 2019
Além dele, Luke Waltham também direcionou um recado ao youtuber e, especialmente, a seus seguidores: “Parem de apoiar pessoas problemáticas”, pediu.
Dear Logan Paul and any ignorant, hurtful fool,
You can’t “go gay for a month”. Being gay is not a choice.
This is an insult to the LGBTQ+ community.
Stop this nonsense and stop supporting problematic people.
— Luke Waltham (@lukewaltham) 11 de janeiro de 2019