Após vencer o Globo de Ouro de Melhor Ator e ser indicado ao Oscar, também por seu trabalho em Bohemian Rhapsody, Rami Malek vive o auge de sua carreira. No entanto, mesmo com as cinco indicações do filme ao maior prêmio da sétima arte, a produção tem uma sombra que a persegue. Trata-se das diversas acusações de assédio sexual contra seu diretor, Bryan Singer.
Em entrevista ao Los Angeles Times, Rami Malek garantiu que não sabia do escândalo. “Eu era considerado para o papel quando Bryan nem estava ligado ao projeto”, revelou o intérprete de Freddie Mercury. “Então eu mantive a cabeça baixa, me preparando para o filme um ano antes das gravações começarem, e eu nunca olhei para cima”.
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De acordo com a coluna Hugo Gloss para o UOL, ele comentou, ainda, o tempo que passou com Singer. “Eu não sabia muito sobre o Bryan. Eu acho que as acusações eram, acredite ou não, algo que eu honestamente não sabia. É o que é”, explicou.
Sobre a equipe por trás de Bohemian Rhapsody, Malek deu destaque para a resiliência que precisaram ter. “Acho que, de algum modo, nós encontramos um jeito de perseverar através de todos os obstáculos que encontramos. Talvez tenha sido o próprio Freddie fazendo isso, porque nós queríamos produzir um resultado que fosse digno dele. Quem sabe? Eu apenas estou orgulhoso que esse elenco e equipe trabalharam duro e apoiaram uns aos outros”, declarou.
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A People informou que Bryan Singer chegou a ser demitido da produção, sendo substituído por Dexter Fletcher. Em 2018, a revista Esquire revelou algumas acusações contra o diretor. A resposta de Singer foi atravessada. “No clima atual, no qual a carreira das pessoas está sendo prejudicada por simples acusações, o que a Esquire está tentando fazer é um desrespeito com a verdade. Fazendo suposições que são ficcionais e irresponsáveis”, disse ele.