Quem acessou o Google nesta terça-feira (29), se deparou com o doodle especial em homenagem ao 71° aniversário de Brenda Lee. A figura é um dos nomes mais conhecidos do ativismo transgênero no Brasil. A lembrança faz parte das ações em comemoração ao Dia da Visibilidade Trans.
Natural de Bodocó (PE), Brenda adotou o nome social e a identidade feminina ao chegar em São Paulo. Na capital paulista, ela se tornou famosa no bairro do Bixiga, onde passou a acolher LGBTs em situação de vulnerabilidade.
Ela ainda se tornou aliada no combate ao preconceito com portadores do vírus HIV/Aids. A ativista foi considerada o “anjo da guarda das travestis”, além de apoiava aqueles que não tinham condições de fazer o tratamento.
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Brenda foi encontrada morta em 28 de maio de 1996, vítima de um assassinato. Ela levou tiros na boca e no peito, no interior de uma Kombi, em São Paulo. Gilmar Dantas Felismino, ex-funcionário de Brenda, e seu irmão, o então policial militar José Rogério de Araújo Felismino, foram presos pelo crime.
A motivação para a morte da ativista seria um golpe financeiro que funcionário tentou dar na ativista e que teria sido descoberto. O seu trabalho se tornou referência e levou à criação do Prêmio Brenda Lee, em 21 de outubro de 2008.