Na última semana, mais uma quebra de protocolo do presidente Donald Trump foi assunto na mídia: o líder do governo norte-americano rompeu com a tradição em reconhecer o mês de junho como o período de apoio a causa e aos direitos da comunidade LGBT. Além de alguns membros do governo Trump, a própria filha do presidente, Ivanka Trump chegou a destacar o mês da celebração LGBT mais de uma vez em seu Twitter dizendo estar “orgulhosa em apoiar seus amigos e os norte-americanos LGBTs que têm imensa contribuição para a sociedade e para a economia”.
I am proud to support my LGBTQ friends and the LGBTQ Americans who have made immense contributions to our society and economy. — Ivanka Trump (@IvankaTrump) 2 de junho de 2017
O ex-presidente Bill Clinton (1993-2001) foi o primeiro a declarar junho como o mês do Orgulho LGBT, mas a tradição foi quebrada pelo ex-presidente George W. Bush (2001-2009) e foi retomada pelo governo Obama (2009-2017).
Vale destacar que Trump ainda em campanha presidencial em 2016 chegou a posar para fotos segurando uma bandeira arco-íris e também a declarar que “faria o possível para proteger os cidadão LGBTs”, o que não vem sendo confirmado pelas ações adotadas pelo seu governo. Desde que assumiu o cargo em janeiro, sua administração foi responsável por medidas que vem gerando discussão como estudantes trans perdendo o direito de usarem banheiros de acordo com sua identidade de gênero e também por seu governo ter cancelado inúmeras iniciativas em relação ao tratamento do vírus HIV. No próximo Censo dos Estados Unidos, inclusive, foram proibidas perguntas sobre orientação sexual. Acontece que o governo Obama prometia que através destas perguntas poderiam ser levantadas mais informações sobre a população LGBT norte-americana. As informações são do site Superpride.