O líder da segunda maior organização muçulmana da Indonésia deseja que a nação revogue todas as licenças de funcionamento das cafeterias Starbucks do país. A motivação é pelo fato da empresa norte-americana manter uma posição pró LGBT. O líder afirma que o posicionamento da rede de cafeterias pode destruir o núcleo “religioso e cultural” do sudoeste asiático. A Indonésia é o país com a maior população muçulmana do mundo, onde a homossexualidade é proibida apenas na província ultra-conservadora de Aceh. Mas operações policiais contra a comunidade LGBT tem aumentado recentemente no país.
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Anwar Abbas, da Muhammadiyah, organização que possui cerca de 30 milhões de membros, afirmou a Reuters que: “Se a Starbucks somente faz negócios, tudo bem. Mas não traga sua ideologia para cá”. Abbas começou sua campanha contra a Starbucks após 2013 quando passou a ficar ciente das declarações a favor do casamento LGBT do presidente da empresa Howard Schultz.
Um executivo que possui a licença para administrar a rede Starbucks, afirma que a empresa “é uma entidade legal que sempre obedece as legislação vigente e que aprecia os valores culturais na Indonésia”, afirmou o funcionário da rede de cafeterias. As informações são do site Extra.