O ex-deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) se pronunciou sobre a prisão dos suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco. O crime, que também tirou a vida do motorista Anderson Gomes completa um ano nesta quinta-feira (14).
Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, Wyllys afirmou que esta terça-feira (12), foi um dia “dificílimo”. Ele ainda concluiu que “o maior impacto foi mostrar que eu estava certo ao sair do país”, analisou.
Jean renunciou o posto de deputado federal no último 24 de janeiro. A decisão foi tomada após receber ameaças nos últimos anos e que se intensificaram após a morte de Marielle. Além de desistir da vida política, ele também anunciou a sua saída do Brasil.
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O político classificou como “enojante”, o fato do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel conduzir a entrevista coletiva sobre o caso. “Marielle foi difamada pela mesma rede que o ajudou a se eleger. Ele e Jair Bolsonaro foram beneficiados”, justificou.
Wyllys se refere ao episódio que Witzel e correligionários, quebraram uma das placas de rua com o nome de Marielle, durante a sua campanha política. “É preciso entender a trama desse assassinato, é preciso saber se ela está conectada com o resultado das eleições”, completou.