Bruna Linzmeyer comentou ao UOL sobre como utiliza a sua influência para dar voz a luta feminista é lésbica. A atriz utiliza as redes sociais e seu poder na mídia para levantar bandeiras.
“Fico feliz por poder falar, dialogar com as pessoas, levantar questões, pensar no mundo em que estamos vivendo e no que as coisas significam. Cada vez mais, aos pouquinhos, ao mesmo tempo em que existe uma onda de muito moralismo e violência, existe, em contrapartida, a gente com nos nossos pertencimentos e o poder de falar sobre essas coisas. E não podíamos falar há alguns anos”, afirmou.
LEIA MAIS:
Iggy Azalea manifesta desejo de lançar parceria com Pabllo Vittar
Anitta dispara: “Pensaram que essa minha beijação ia ficar por isso mesmo?”
Sobre a sua representatividade, a intérprete de Maria de Lourdes em “O Sétimo Guardião” ressalta como essa ideia é importante em todas as causas que envolvem minorias. “Representatividade é você ter referência de coisas que pode ser e fazer. Pensar que amar uma mulher é uma possibilidade.”,
“Eu achei durante minha vida que nem era possível amar uma mulher, beijar, transar. Então acho que a minha existência transmite para as pessoas que essa é uma possibilidade real, que não há problema nenhum e a gente precisa avançar nos preconceitos. Encontrar nossa liberdade e prazer.”,
Linzmeyer ainda contou que a cantora Cássia Eller era tida como as suas referências na infância como mulher lésbica. “Na questão de lesbianidade e sexualidade eu não tive referências na minha adolescência. Lembro-me da Cassia Eller. Não se falava a palavra ‘lésbica’ ou ‘gay’, mas ela estava existindo ali. Hoje muitas pessoas constroem essa rede de liberdade e apoio para que a gente possa se divertir e ter o direito de viver”, finalizou.