O instituto Datafolha divulgou nesta segunda-feira (03), uma pesquisa sobre a tolerância da população à homossexualidade, migrantes e outros assuntos humanitários e/ou de interesse público. De acordo com os dados coletados, o Brasil está se tornando menos homofóbico, em comparação com a última pesquisa.
Para indicar que o aumento da tolerância à homossexualidade existiu de fato, foi levado em consideração outra pesquisa feita em 2014. Na ocasião, a taxa de tolerância era de 64%, e, agora, esse valor subiu para 74%. O número revela que a população está mais disposta a, pelo menos, aceitar a existência de pessoas homossexuais no país.
Leia Mais:
Canhotos são mais propensos a serem passivos na cama, revela pesquisa
Notícias Relacionadas
Luta por direitos
Dia da visibilidade trans: desafios e avanços na luta por direitos e dignidade
Em 20 de novembro, o mundo celebra o Dia Internacional da Visibilidade Trans, uma data dedicada a aumentar a conscientização sobre as questões enfrentadas pela comunidade trans, destacar suas conquistas e, sobretudo, reconhecer suas lutas diárias por direitos e dignidade. Para Noah Scheffel, CEO da EducaTransfarma e um dos maiores defensores da diversidade e inclusão, esta […]
Gay for pay
Garotos de programa no Grindr: veja os códigos usados no app
A prostituição masculina moderna migrou para aplicativos de pegação e profissionais do sexo driblam moderação com códigos específicos
Rio e São Paulo figuram entre as cidades mais felizes no sexo em pesquisa
Segundo Cláudio Couto, cientista político e professor do curso de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas, o motivo para este aumento está envolvido com o movimento político. “Esses valores foram se tornando mais abrangentes, não apenas bandeiras exclusivas da esquerda. A direita também foi se apropriando dessas causas. Ao mesmo tempo, o discurso radical foi se deslegitimando nas sociedade”, avaliou ele para a Folha de S. Paulo.
Outros aspectos que enfrentaram mudanças foram a aceitação de migrantes pobres (de 63% para 70%), rejeição da pena de morte (de 52% para 55%), e a crença de que a pobreza está relacionada com falta de oportunidades (de 58% para 77%).
A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 23 de junho, em 194 cidades brasileiras. Foram ouvidos 2.771 pessoas.
