Em Nova Iorque, uma ONG chamada SAGE, está trabalhando com empresas privadas para construir moradas subsidiadas para idosos LGBTs na cidade. A ideia é acolher idosos em situação de risco que precisem de um local para viver, que estejam sujeitos a sofrer discriminação ou que simplesmente queiram passar os últimos anos próximos daqueles com quem se sintam confortáveis.
Cidades norte-americanas como Filadélfia, Chicago, Los Angeles e San Francisco, já haviam incorporado a ideia de moradias voltadas a públicos específicos em suas políticas habitacionais. A ideia faz sentido pois existe um reconhecimento crescente de que idosos LGBT’s têm uma maior probabilidade de precisarem de ajuda à medida que vão envelhecendo pois, muitos deles são solteiros, não possuem filhos e podem ter se brigado e se distanciado dos familiares.
No próximo mês, terão início as obras de um prédio residencial orçado em US$ 78 milhões (R$ 257 milhões) na Ingersoll Houses, um projeto de moradia popular no Brooklyn, seguida de um projeto de edifício orçado em US$ 40 milhões (R$ 132 milhões) em frente ao Crotona Park, no Bronx. A previsão é de que ambos os projetos imobiliários sejam inaugurados em 2019 e incluam centros de atendimento à terceira idade administrados pela SAGE, além de atenderem também a comunidade local.
Os prédios selecionarão os moradores através de sorteios, onde a ideia é que cerca de 60% a 90% das unidades sejam ocupadas por idosos LGBTs.
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FONTE: UOL / The New York Times