Seguindo os passos de alguns estados estadunidenses, o primeiro ministro da saúde da Alemanha, Jens Spahn, está preparando para lançar, até o final do ano, uma lei para proibir às “terapias de conversão” de orientações sexuais – a famosa “cura gay” –, por todo o país.
“Sou partidário de proibir estas terapias. Porque a homossexualidade não é uma doença e não precisa de terapia”, afirmou o ministro, que é gay, mas é considerado bastante conservador em algumas de suas decisões.
Conforme o ministro, o projeto de lei deve ser apresentado no parlamento alemão, para ser debatido entre os políticos locais. Caso seja aprovada, a Alemanha vai ser um dos poucos países europeus que proíbe a prática. Na região, apenas Malta e a algumas regiões espanholas proíbem este tipo de terapia.
De acordo com a fundação Magnus-Hirschfeld, instituição que defende os direitos da comunidade LGBT, cerca de mil pessoas participam deste tipo de terapia por ano na Alemanha. Geralmente esta prática é apoiada por grupos religiosos radicais.