Parlamentares da Califórnia aprovaram nesta semana uma resolução que exige que os pastores de igrejas evangélicas não critiquem LGBTs e que não condenem a sexualidade como um pecado. Aqui no Brasil após a lei contra a LGBTfobia ser aprovada, casos do tipo podem autuado como crime.
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A norma foi aprovada por cerca de trinta deputados, através do Comitê Judiciário da Assembleia Estadual. A resolução também condena o aconselhamento para atração indesejada pelo mesmo sexo ou confusão de gênero, conhecida como terapia de conversão.
A nova regra não tem agradado muitos religiosos do estado, alguns enxergam a decisão como uma forma de censura. Segundo Roger Gannam, o vice-presidente de assuntos jurídicos da Liberty Counsel, organização que defende os direitos dos evangélicos, a resolução viola a liberdade religiosa.
“Ele culpa a igreja e os líderes religiosos pelas altas taxas de suicídio entre os que se identificam como LGBT”, disse ele ao site Evangélico Digital. “Isso é simplesmente uma afirmação falsa. Não pode ser apoiado empiricamente e, no entanto, esta resolução estabelece-a como se fosse um fato”. E completou: “É um prenúncio de coisas piores que estão por vir”.