Empresas pressionam Suprema Corte Americana a defender trabalhadores LGBTs

Suprema Corte Americana (imagem: divulgação)
Suprema Corte Americana (imagem: divulgação)

O julgamento da Suprema Corte Americana sobre a discriminação contra funcionários gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros ganhou uma nova página! Após o parecer positivo para a análise da questão pelos Juízes em abril, cerca de duzentas grandes empresas dos Estados Unidos se reuniram para apresentar apoio aos trabalhadores LGBT perante o tribunal.

Gigantes da indústria, como a Amazon, Google, Facebook, Nike, Apple e Uber apresentaram uma petição afirmando que a discriminação contra pessoas LGBT no local de trabalho é ilegal e uma forma de preconceito fundada em questões de gênero. Afirmam ainda que este tipo de discriminação prejudica tanto os funcionários quanto as empresas, já que priva as companhias de recrutarem e manterem os trabalhadores mais capacitados e diversos.

O julgamento da Suprema Corte Americana irá analisar se a orientação sexual e identidade de gênero poderá ser enquadrada na Lei de Direitos Civis de 1964, que proíbe discriminação no local de trabalho. Atualmente, a Lei prevê a proteção contra discriminação por raça, cor, religião, sexo ou etnia.

A administração Trump já se posicionou contra a extensão da proteção legal para pessoas LGBT. Apesar disso, a decisão definitiva fica a cargo da Suprema Corte, que prevê o encerramento da questão apenas no próximo ano.

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