Pink Money (ou “dinheiro rosa”) é o termo utilizado para definir o poder de consumo da comunidade LGBT, em especial homossexuais. Atualmente, estima-se que esse capital movimenta cerca de US$3 trilhões ao redor do mundo, o que faz com que cada vez mais empresas se interessem em lucrar em cima desta fatia de público.
O senso do IBGE em 2010 já havia informado que casais homoafetivos possuem mais anos de estudo e duas vezes mais renda do que casais heterossexuais. A consultoria Cognatis ainda lembra que, no caso de casais masculinos, o número é três vezes maior – o que faz sentido se considerarmos também os números que provam que as mulheres recebem menos do que os homens por cargos similares, em todo o mercado de trabalho.
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Também é indicado que a população LGBT gasta cerca de 30% a mais do que héteros. No Brasil, esse público tem em torno de 18 milhões de pessoas e movimenta R$150 bilhões ao ano, sempre crescendo. Há pouco tempo, foi criada a Câmara de Comércio LGBT (CCLGBT), uma iniciativa que pretende promover o aumento de oferta e desenvolvimento de negócios LGBT no país, principalmente no que diz respeito ao turismo.
O turismo é um dos maiores receptores do Pink Money, no Brasil e mundo afora. Tanto órgãos públicos como associações e empresas de turismo criaram, nos últimos anos, programas e ações que incluem o público LGBT em suas campanhas. Uma delas é o chamado “gay-friendly”, que estabelece quando um local e/ou estabelecimento é seguro e favorável aos LGBTs.
Muitas marcas de todas as áreas também se mostram como gay-friendly, e colocando a publicidade nessa direção. Exemplos são a Skol, Google, Channel, Amazon, Nike, Starbucks, Apple, Coca-Cola, O Boticário e muitas outras.