Os meses de maio, junho e julho nos Estados Unidos são conhecidos como “meses do Orgulho”. Isso porque o país se debruça mais atentamente para falar sobre os direitos e a visibilidade da diversidade sexual e de gênero. As comemorações têm seu atingindo ápice no dia 28 de junho, o Dia Internacional do Orgulho LGBT.
Apesar disso, um relatório da Coalização Nacional Anti-Violência (NCAVP) relatou que houve um aumento da violência LGBTfóbica nesse período no país. As denúncias incluem homicídios, ameaças e agressões.
O grupo apontou que houve uma média de quase dois homicídios por motivação LGBTfóbica neste período, número quase três vezes maior que no período imediatamente anterior. 91% dos homicídios foram contra pessoas negras, sendo a maioria delas mulheres trans negras.
O relatório também apontou cerca de 22 protestos contra os direitos das pessoas LGBTQ durante esse tempo. Incluindo ações movidas por grupos ultranacionalistas e supremacistas brancos.
“Coletivamente, essas situações demonstram o crescimento da hostilidade, a reação e a natureza de muitos dos esforços da extrema direita contra a comunidade LGBTQ”, afirmou o relator.