Após o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), afirmar que filmes com temática de diversidade sexual e de gênero, não receberão financiamento público pela Ancine, o autor global, Aguinaldo Silva, se demonstrou preocupado.
Em uma publicação feita no Facebook nesta terça-feira (21), Aguinaldo, que é abertamente gay, comentou a notícia do presidente e relatou momentos difíceis pelo qual passou na ditadura. Segundo o novelista, a nova geração dos LGBTs brasileiros correm o risco de viver o mesmo.
“Pelo andar da carruagem em breve os gays terão que se esconder nos guetos ou fugir da polícia de novo, como acontecia nas décadas de 60/70. Já vou começar a exercitar minhas pernas”, escreveu Aguinaldo, que já relatou que sofreu bullyng por ser gay quando era criança.
Logo em seguida, o autor de O Sétimo Guardião cita o nome de um dos personagens mais temidos pelos LGBTs na ditadura militar. “Naquela época, com o Delegado Padilha atrás de mim aos gritos de “viado!”, eu chegava a bater o recorde dos cem metros rasos”, relatou.