E se sua doação fosse rejeitada? Fazendo um paralelo sobre doação de sangue por parte de LGBTQ+, o Grupo Dignidade lançou uma campanha de conscientização intitulada Doação Rejeitada.
Realizado pela agência Mirum, o vídeo traz câmeras escondidas registrando momentos onde pessoas reais são alfinetadas sobre a qualidade de roupas que estavam sendo doadas, mesmo elas estando em perfeito estado.
Ao ver as pessoas já estavam ofendidas o suficientes com suas falas, o ator entregava um folheto sobre a campanha e dizia: “Achou revoltante uma boa ação ser rejeitada? É isso que acontece com todo homossexual que tenta doar sangue. Assine a petição e ajude a tornar o processo de doação de sangue mais igualitário, com triagens sem preconceito”.
Conforme a portaria nº 158, de 4 de fevereiro de 2016, homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes em um período de até um ano antes da doação são considerados inaptos a fazer a doação.
Na última semana um caso envolvendo o Coletivo LGBT+ Leilane Assunção do Rio Grande do Norte, chamou atenção de toda a comunidade LGBT Brasileira. Isso porque o grupo foi impedido de doar sangue.
A ação do grupo acontece logo após o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), ter proibido o estado potiguar de se negar a aceitar doações de sangue da comunidade LGBTQ+ do estado.