Nessa extensa repercussão da censura aos livros LGBTs da 19ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, Felipe Neto é um dos nomes mais atrelados ao assunto. O youtuber que chegou a doar 14 mil livros com a temática, também virou assunto por conta de declarações homofóbicas em seu próprio canal do YouTube.
No entanto, ele não tenta abafar o assunto e se diz evoluído, arrependido de tais dizeres. Em entrevista ao site ‘Universa’, se explicou: “Cresci em um ambiente conservador, acreditando que a homossexualidade era algo absolutamente errado. É por isso que eu quero que esse livros sejam lidos.
Minha mudança veio graças a um despertar de interesse pela literatura e pela pesquisa, e até por isso é tão importante fomentarmos a literatura para os jovens. O livro liberta”.
Felipe Neto ainda criticou atitudes mais conservadoras, sem citar nomes, exaltando a importância do conhecimento e do respeito: “Os jovens não querem sermões, eles querem exemplos.
Por isso eu sinto que fazer a minha parte é mais sólido e importante do que apenas discursar sobre os temas (que também é importante). Em tempos tão sombrios, é fundamental ensinarmos aos jovens cada vez mais sobre a importância do amor e da diversidade”.