Faltando poucos dias para o Carnaval, a escola de samba Unidos da Jucutuquara é a mais nova escola a contar com uma rainha de bateria transexual. O nome dela é Melanie Jorden. Após uma polêmica que impedia travestis e transexuais de participarem do concurso, agora o posto é totalmente da talentosa Melanie Jorden.
De acordo com o site de notícias Folha Vitória, o presidente que representa a escola se pronunciou sobre a confusão e disse: “Não havia a previsão dessa possibilidade no regulamento”, comentou Edvaldo Teixeira, sobre ter pênis ou não para ser rainha de bateria.
Entretanto, Deborah Sabará, presidente do Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade (Associação GOLD afirmou que: “Não se pode proibir uma pessoa que não fez a cirurgia de redesignação sexual de participar só porque ela tem um pênis. O pênis não define o gênero”, disse Déborah.
Em resumo, “O Brasil é o país que mais mata travestis e trans no mundo. Do início do ano até o dia 15, já foram sete mortas. A gente tem que trazer o debate para dentro das Escolas de Samba”, pondera a presidenta. Ela também acrescentou que há planos para 2021. “Para o ano que vem queremos fazer a eleição da Família Real LGTB“, relatou Déborah.