Na semana passada, um post que exibia a conversa através de um aplicativo de um paciente homossexual e uma psicóloga homofóbica viralizou nas redes sociais completamente.
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Na conversa, a profissional responde o garoto dizendo que ele merece a sarjeta e que o seu final será bem melancólico. O jovem reside no grande ABC, São Bernardo do Campo.
“Minha família sempre teve alguns problemas em relação à minha sexualidade. Depois que eu me assumi gay para meus pais, eles entraram na vibe de melhorar o relacionamento em casa. Eu topei e minha mãe recebeu a indicação dessa psicóloga de uma conhecida”, contou o paciente Vinicius, em entrevista a Universa.
Fui sincero e abri meu coração. Falei que estudava, trabalhava e estava ali para melhorar a relação com meus pais porque eles tinham alguns problemas de aceitação”, conta Vinicius. “Ela mencionou que, como gay, deveria me dar ao respeito porque, com uma família dessas, não poderia reclamar. Aí entramos na parte em que ela menciona que gays querem privilégios”, relatou o moço
Depois do ocorrido, o rapaz denunciou a profissional ao Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, que logo após se pronunciaram. “Seguimos como princípio a defesa intransigente dos direitos de toda a população, em especial sobre a população LGBT+, explicitamos que a orientação sexual e a identidade de gênero não se configuram como doença. Vedando a/o psicóloga/o qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos homoeróticos nem tampouco orientem, de maneira coercitiva, tratamentos não solicitados”.