No último dia 05, quarta-feira, o assassinato de uma mulher trans em Florianópolis foi relatado as autoridades. Porém, ao divulgarem as informações, a Polícia Militar e Civil foram questionadas pela ONG Adeh, por tratarem as duas vítimas como homens, segundo o site ND+.
“A vítima, um homem de 27 anos, sem passagens policiais foi esfaqueada e veio a óbito. Outro homem de 30 anos, sem passagens policiais foi intervir e também foi esfaqueado, mas foi atendido pelo ASU no local. Autoria e motivação são desconhecidas”, como consta no relatório causou revolta na Adeh (Associação em Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade), que emitirá nota de repúdio ao ocorrido.
Relembre o caso: duas mulheres trans estavam na Avenida Internacional, um carro preto parou e desceram dois homens e começaram a esfaquear a vítima de 27 anos, Isabelle Colstt, que veio a óbito.Tentando apartar a situação, Bruna Andrade de 30 anos também se feriu, ela foi encaminhada ao Hospital e seu estado é grave.
“Se formos entrar nessa questão de gênero, ambas são mulheres. Tem que acabar com esse discurso biologicista e biomédico. O que a gente tem hoje fadado é pessoas do sexo feminino e pessoas do sexo masculino” declarou integrante da Adeh, Lirous K’yo Fonseca Ávila.