Um grupo de ativistas LGBT e juristas que defendem os direitos humanos protocolou um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última quarta-feira (25) na Secretaria-Geral da Mesa, órgão de assessoramento legislativo da Câmara dos Deputados.
Falta de decoro, racismo, homofobia e irresponsabilidade em atos institucionais são os argumentos do pedido protocolado sob o número 4260. Nomes relevantes do meio do ativismo LGBT do Brasil, como Eliseu Neto, Paulo Iotti, Dimitri Sales e Amanda Anderson, protocolou o pedido.
Segundo a coluna de Monica Bergamo na Folha de S.Paulo, mais de 200 figuras públicas assinaram outro pedido de impeachment, este feito por parlamentares do PSOL, e protocolado na Câmara em 18 de março, entre eles Felipe Neto, Caio Blat e Maria Rita.
Os pedidos de impeachment vêm em momento em que o governo Bolsonaro está em crise, enfrentando críticas vindas de todos os setores em decorrência da má condução da crise do novo coronavírus (COVID-19).