Vigilante é morto após conhecer homem casado em aplicativo gay

Josenildo da Silva
Josenildo da Silva (Foto: Reprodução/ Facebook)

Um vigilante de 50 anos foi encontrado morto em Guarujá, no litoral de São Paulo, após ser dado como desaparecido pela família. As informações foram confirmadas ao G1 nesta quinta-feira (16).

Segundo amigo da vítima, após o crime, o suspeito, ainda não identificado, se passou por Josenildo da Silva e pediu foto do cartão de crédito dele pelo WhatsApp. O vigilante teria conhecido um rapaz recentemente por um aplicativo.

O amigo, que morava com Josenildo, contou o vigilante teria chegado do trabalho na segunda-feira 13, e avisado que iria de moto até casa do irmão. Desde então, não foi mais visto.

A família e o amigo fizeram postagens nas redes sociais pedindo ajuda para encontrá-lo. “Alguém ligou perguntando se encontraram o Nil [como era conhecido], foi aí que informaram que encontraram um corpo na Praia do Guaiúba, de um homem com tatuagem”, contou.

O irmão e sobrinha da vítima foram até o local e identificaram o corpo, por volta das 14h. “Na terça alguém estava usando o WhatsApp dele, dizendo que estava bem em São Paulo, mas precisava que eu mandasse uma foto do cartão de crédito para resolver um problema em Guarujá”, diz.

Segundo o amigo da vítima, Josenildo era gay e tinha histórico de encontros casuais frequentes, com pessoas que conhecia por aplicativo de paquera. “Por enquanto, a única coisa que sabemos é de um contato que ele estava tendo com um cara casado, daqui da cidade. Já temos os dados dessa pessoa e a polícia está investigando”, relata.

Investigação

Em nota, a Prefeitura de Guarujá afirma lamentar profundamente o ocorrido com o profissional e informa que o vigilante pertencia à uma empresa privada, a GP (Guarda Patrimonial) e atuava na Escola Municipal Lucimara de Jesus Vicente, no bairro do Santa Rosa.

A Polícia Militar foi acionada ao local do crime. A moto da vítima foi localizada próximo ao local onde o corpo foi achado. O caso foi encaminhado para Delegacia Sede de Guarujá, onde foi registrado e segue sob a investigação da Polícia Civil.

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