Um homem de 82 anos, casado com uma mulher há 35, foi indiciado por homicídio culposo em Houston (Texas, EUA) após uma sessão sadomasoquista de sexo com o amante gay acabar dando errado e provocar a morte do parceiro de 65 anos.
Craig LaMell morreu um mês após a brincadeira sexual violenta com Alan Bischof, o homem casado, disse em nota o NY Post. O envolvimento de Alan só veio à tona no fim de abril, quase cinco meses depois ele ter se aposentado.
O ex-chefe de Alan achou a confissão por escrito em arquivos em seu computador e os documentos contavam em detalhes como era o relacionamento entre os dois. Alan contou acontecia o sexo Craig e afirmou que o parceiro lhe pedira para agredi-lo, como uma forma de fetiche.
Alan, hoje indicado por homicídio culposo, descreveu Craig como um “bebê indefeso” durante o ataque e chegou a fotografar o parceiro caído no chão, com sangue no rosto, no tronco e nos braços.
Craig foi levado à emergência de um hospital e o episódio foi mantido em segredo por um tempo, até que, sob pressão da família, ele alegou que foi surrado pelo marido de uma mulher com a qual ele teria um envolvimento sexual.
O americano recebeu alta, mas acabou voltando ao hospital com hemorragia cerebral. Após uma semana de internação, Craig morreu em 2 de dezembro e a morte foi classificada como homicídio provocado por trauma na cabeça.
A defesa alega que a agressão foi consensual e conseguiu liberar o idoso a partir de pagamento de fiança de US$ 50 mil (R$ 280 mil). Beverly, esposa de Alan, disse que não tinha conhecimento do relacionamento que o marido mantinha com Craig.