Majur usou seu perfil do Instagram nesta segunda-feira (15), para fazer um desabafo sobre a transfobia envolvendo o aplicativo FaceApp, que se tornou a sensação das redes sociais nos últimos dias.
O caso surge após internautas brincarem com uma ferramenta do aplicativo, que acaba permitindo homens se “transformarem” em mulheres e vice-versa. No entanto, sempre com uma estética padronizada: cabelo, barba e maquiagem.
Em sua publicação, Majur, que se identifica como uma pessoa não-binária, pediu para os seguidores parassem de usar o aplicativo e apontou que a “brincadeira” tem é machista e transfóbica.
“Quando que vocês vão entender que atitudes como essas só Fortalecem o discurso transfóbico e machista? Meu corpo não é diversão! NÃO É BRINCADEIRA, NEM MODINHA”, iniciou.
“Meu feminino não é rosto afilado e cabelo liso. O masculino não é ter barba e ser malhado”, explicou. “Estereotipar um corpo feminino e masculino é definir padrão, quando vivemos em diversidade.” completou.
Majur ainda afirmou que o corpo de uma pessoa que foge dos padrões binários é constantemente violentado no Brasil, um dos países que mais mata pessoas transgênero. Além disso, ela lembrou que o viral surgiu justamente no Mês do Orgulho LGBTQ+.
“Nos matam porque não nos aceitam, quando a ninguém é solicitado aceitação, e sim respeito. O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo e ninguém se responsabiliza.”, disse a voz de AmarELO.