Pessoas religiosas costumam ser fonte de problemas para as pessoas transgêneres. Notadamente as de matriz cristã, sejam católicas ou protestantes / evangélicas. Compreender o fenômeno, como uma fé de amor pode levar à intolerância religiosa, não é fácil.
Em determinado momento da vida de Jesus, dois discípulos, irritados com uma pequena vila que não quis receber Jesus em sua jornada, desejaram destruí-la com fogo e enxofre. Brilha, nesta demonstração de intolerância, o fato da vila ser de uma nacionalidade pouco simpática aos judeus. Se a morte era companhia constante das pessoas naquela época, o trabalho de Jesus remetia a vida. Não por acaso os evangelhos relatam 55 episódios de cura efetuadas por Jesus – 10% do tamanho deles.
Apesar da ênfase do Cristo, Seu fã clube age diferente. É extremamente preocupado com o não cumprir regras, não satisfazer a lei divina expressa em normas. Não há preocupação com decisões conscientes em momentos de muita dor e dúvida sobre o que é correto – apenas seguir velhas normas, nunca atualizadas.
O fã clube parece ser marcado pela história de Adão e Eva, e o erro que cometeram, e não pela liberdade que a mensagem de Jesus traz. Na história do casal, as consequências do erro que cometeram são vistas como castigo e punição terríveis. Não são vistas como consequências desagradáveis esperadas de uma atitude equivocada. Na fantasia cristã, a Trindade Criadora ficou mortalmente magoada com a desobediência do casal. Mas, pela ótica do Cristo, a Trindade ficou profundamente entristecida com a recusa de um projeto de vida oferecido. Tudo o que é dito ao casal não precisa ser lido com a raiva divina nos olhos.
Mas com sua compaixão por uma doença que se instala e que vai acompanhar a humanidade. O fã clube prefere olhar a Trindade como quem castiga do quem cura; como quem odeia o pecado do quem transforma. O fã clube de Jesus…
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