O título vem a provocar ligando a homofobia à homossexualidade.
E esse texto vem a nos fazer refletir sobre o assunto.
Algumas pesquisas já feitas a alguns anos atrás já estudavam sobre a homofobia desse indivíduo a sua sexualidade e seus desejos reprimidos.
Evidentemente, nem todos os homofóbicos são homossexuais. Você pode ter antipatia ou ódio contra pessoas diferentes de você por diversas razões: educação, crenças de qualquer tipo ou medo. Contudo, essa aversão também pode ser produzida pela repressão de certas pessoas de seus próprios desejos, como diria Freud.
A cultura Patriarcal e machista do nosso país influência a educação e cultura trazendo a tona todo preconceito,ódio e antipatia aos homossexuais.
Ninguém quer passar por preconceito e sofrer repressão como os demais homossexuais que são declarados pela sociedade. Então reprimir o que sente seria medo de se expor e uma fuga a não passar por preconceito pela sociedade e familiares.
A repressão sexual é um conjunto de interdições, valores e regras estabelecidas pelo social para controlar a sexualidade das pessoas.
Como vemos na imprensa no dia a dia vários líderes religiosos e políticos que classificavam a homossexualidade como pecado ou que defendiam sua classificação como crime se tornaram famosos e polêmicos após serem descobertos que defendiam essas teses e haviam tido experiências com pessoas do mesmo sexo às escondidas.
Várias pesquisas mostram a correlação entre homofobia e homossexualidade. Em 1996, foi realizada uma pesquisa que media a excitação de 64 homens por meio da espessura de seu pênis enquanto assistiam a vídeos de sexo entre heterossexuais e entre homossexuais. Aqueles considerados homofóbicos negaram que gostassem de vídeos entre pessoas do mesmo sexo. No entanto, seus pênis diziam outra coisa: estavam excitados.
Em 2012, depois da análise do comportamento de 748 jovens norte-americanos e alemães. No estudo, pediram-lhes que expressassem sua tendência sexual em uma escala de zero a 10, de homossexual a heterossexual. Os resultados concluíram que mais de 20% dos participantes que se declararam completamente heterossexuais apresentaram alguma discrepância em suas respostas.
Reprimir a sexualidade, independentemente da orientação sexual, pode causar sofrimentos emocionais, conflitos internos, isolamento social, baixa autoestima, problemas de relacionamento, sentimento de tristeza, culpa e ansiedade. Aceitar-se e ser verdadeiro consigo mesmo é um passo importante para o bem-estar emocional.
É importante que as pessoas LGBTQ+ possam crescer sendo autênticas e fiéis a si mesmas. Se você ou alguém que você conhece está passando por preconceito e se sente reprimido, lembre-se de que existem comunidades e recursos de apoio disponíveis para ajudar no processo de aceitação e autoexpressão. Não hesite em buscar ajuda e cercar-se de pessoas que o apoiem. Sua autenticidade é valiosa e merece ser celebrada.
Mais esse texto essa semana vem a nos fazer refletir por que uma pessoa, grupo ou parte de uma sociedade sente tanto ódio por esses homossexuais? Será que eles são bem resolvidos sexualmente? Será que fazem parte dessas pesquisas de pessoas reprimidas por medo do preconceito existente?
O colunista Fábio Alves além de ser psicanalista e estudante de psicologia é pós graduado em sexualidade, psicanálise, terapia de casais e família, TCC e tem um quadro na Rádio Tropical fm 91,5 do RJ todas as segundas às 10h. Você também pode encontra lo no Instagram @fabiopsicanalista