Gerbiling, também chamado de gerbil stuffing ou gerbil shooting, é uma lenda urbana de uma prática sexual fetichista que consiste em inserir um roedor de estimação vivo no reto para estimulação sexual.
Segundo relatos online, a prática fetichista pode ser feita com qualquer roedor, sejam ratos, hamsters ou o próprio gerbo.
Importante ressaltar não há indícios de que a prática tenha saído da ficção. Mas pouco se entende porque ela resiste como lenda urbana.
Gerbiling: o que é
Um gerbo, ou esquilo-da-Mongólia (meriones unguiculatus), é um roedor asiático que se tornou popular como mascote.
Similar ao hamster, o gerbo começou a carreira como animal de testes. No entanto, tornou-se um dos animais domésticos mais populares na América do Norte.
O fetiche sexual gerbiling consiste em relatos fictícios de aventuras sexuais e de masturbação com roedores. A maioria dos relatos fantasiosos gira em torno da prática fetichista de inserir um roedor vivo no ânus.
Alguns relatos vão mais longe, dizendo que deve-se agasalhar o gerbo em uma camada de heroína antes de colocá-lo no reto anal.
Origem do gerbiling
Segundo Brunvand, em Enciclopédia de Lendas Urbanas (2000), a lenda do gerbiling começou no início dos anos 1980 com um homem não-identificado que praticou o ato. No entanto, desde então, a lenda ganhou popularidade.
Há uma série de histórias de celebridades que foram parar em hospitais por causa da prática. A veracidade desses casos, contudo, desafia o senso comum, a lógica e a ciência.
Ciência não corrobora
Não há relatos comprováveis de ocorrências hospitalares da prática, nem sequer indícios de que o fetiche tenha adesão real de pessoas. Em um estudo feito por Starling e Busch (1986) com relatos de caso médicos a partir de 1980, gerbos não aparecem na lista histórica de objetos alheios retirados do ânus.
Além disso, inserir um roedor em órgãos sexuais continua sendo extremamente dúbio. Isso porque os roedores têm dentes afiados e garras desenvolvidas o suficiente para causarem problemas para quem tente escondê-los no reto.
Ademais, roedores se desenvolveram evolutivamente para escapar de lugares escuros e constritos.