O spanking é uma prática fetichista do BDSM, agrupado na categoria de impact play. Isso significa que o spanking é um tipo de impact play dentro das práticas sexuais do Bondage, Disciplina e Sadomasoquismo.
Enquanto o impact play diz respeito a uso de força para gratificação sexual com consentimento entre uma parte dominadora e outra submissa, o spanking geralmente uma encenação de desequilíbrio de poder mais específica.
Sendo assim, é comum que o spanking inclua também ageplay, isto é, encenação de situações punitivas com o sub, que interpreta um papel de alguém mais novo.
Spanking: palmada erótica
As palmadas do spanking são aplicadas com a mão nua ou com luvas. Além disso, também é comum usar um remo, escova de cabelo, régua, espanador ou cinto.
Para o spanking, costuma-se adotar uma posição característica em que o sub deita-se sobre o dominador, que permanece sentado. Com as calças arriadas, o sub expõe as nádegas para receber as palmadas.
Dentro do spanking, a ostentação das nádegas avermelhadas é um estimulante sexual. Sendo assim, as nádegas vermelhas se tornam uma forma de acentuar o prazer do casal que pratica esse fetiche.
Em sites pornô, por exemplo, é comum encontrar a categoria de vídeos “discipline spanking”. Nesses vídeos, o cenário envolve sempre uma figura masculina de poder que aplica um “castigo” em alguém hierarquicamente inferior.
Opinião profissional
Mistress Mahara, influenciadora e educadora sexual, informa ao portal Uol Universa que as práticas do BDSM precisam de um canal de comunicação aberto. Para isso, a comunicação deve focar no SSC: são, seguro e consensual.
Enquanto muitos especialistas em psicologia pesquisam se a origem do spanking vem da erotização de um trauma, há aqueles que discordam que o fetiche se origine de traumas.
No entanto, o consenso entre educadores sexuais é de que a expressão do fetiche de forma segura não é necessariamente preocupante do ponto de vista da saúde mental.