Viver em um país que remete a tempos medievais, onde os índices de homicídios contra a comunidade LGBTQIA+ figuram entre os mais alarmantes, não é tarefa fácil. Apesar das transformações nos direitos e da implementação de políticas públicas voltadas para a proteção de todos, este é apenas o início de um longo caminho. A jornada rumo à inclusão da população LGBTQIA+ enfrenta obstáculos significativos, assemelhando-se, por vezes, à perseguição sofrida por bruxas durante a Santa Inquisição.
O mundo revela-se doentio, impondo o desafio de coexistir em uma sociedade permeada por homofobia e preconceitos, impactando severamente a saúde mental. Desde tenra idade, o bullying, o temor de agressões, a busca pela autoaceitação e a não aceitação por parte de familiares e da sociedade como um todo são vivências comuns.
Muitos pessoas da comunidade LGBTQIA+ enfrentam discriminação, preconceito, violações de direitos civis e humanos, assédio e rejeição familiar. Essas adversidades culminam em crimes motivados pelo ódio, intolerância, agressões físicas e morais, humilhações, representando uma gama de tentativas de aniquilar e silenciar.
Todas essas experiências impactam a saúde mental, deixando a todos em vulnerabilidade emocional, resultando em distúrbios de ansiedade, disforia, transtornos depressivos, e até mesmo casos extremos como o suicídio, muitas vezes levando à dependência de substâncias psicotrópicas, para lidar com a situação, Como se fosse um bálsamo.
Contudo, mesmo diante desse cenário desafiador, há uma luz no fim do túnel. Diversos centros de acolhimento surgem como recursos valiosos, oferecendo suporte em momentos tão difíceis.
Proporcionando um espaço seguro e acolhedor para aqueles que precisam de apoio e orientação.
O desafio que nossa sociedade enfrenta vai além da simples empatia superficial, ele demanda um acolhimento e senso de pertencimento verdadeiros. Esses valores não deveriam ser apenas esperados, mas sim respeitados como direitos fundamentais. Todos têm o direito de viver de acordo com suas próprias vontades, encontrar felicidade em suas escolhas e serem respeitados por elas.
Onde buscar ajuda ? Em São Paulo, existem diversas organizações e serviços que oferecem suporte à saúde mental da população LGBTQIA+. Aqui estão algumas opções que podem ser úteis, como os Centros de acolhida LGBTQIA+, que oferecem oferecem serviços de apoio psicológico e atendimento à saúde mental , a Casa 1 e a Casa Florescer.
Centros e cidadania lgbtquia, Os Centros de Cidadania LGBT, vinculados à Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, oferecem diversos serviços, incluindo apoio psicológico. Um exemplo é o Centro de ONGs e Entidades de Apoio.
Organizações não governamentais, como a APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo) e a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, e Transexuais), podem fornecer informações e orientação sobre serviços de saúde mental.
Serviços de Psicologia e Psiquiatria Especializados, Algumas clínicas e profissionais de saúde mental têm especialização no atendimento à população LGBTQIA+. É possível procurar por profissionais que estejam comprometidos com a diversidade e inclusão. Cidadania LGBT Luana Barbosa dos Reis.
Grupos de Apoio Online, Existem grupos online e fóruns de discussão onde membros da comunidade LGBTQIA+ compartilham experiências e oferecem apoio mútuo. Esses espaços podem ser uma fonte valiosa de suporte emocional.
Disque 100 e Disque Saúde, o disque 100 é um canal de denúncias de violações de direitos humanos, incluindo casos relacionados à população LGBTQIA+. O Disque Saúde (136) também pode ser utilizado para informações e orientações sobre saúde mental.
Estamos juntes !!!!
Silvia Diaz , é ,Atriz, Performer, Dramaturga e Roteirista. Estudou interpretação Teatral(Unirio). Graduada em Produção Audiovisual(ESAMC). Dramaturgia ,SP escola de Teatro. Apenas uma Artista que vende sonhos em dias cinzentos. E quando os dias não forem tão trevosos, ainda assim continuarei a vender meus sonhos!! Cores, abraços, afetos, lua em aquário. Fluindo ..
@silviadiaz2015