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Homens trans: deixem útero e ovários em paz!

Pessoas transgêneres não têm chance aumentada de desenvolver câncer

Publicado em 06/11/2022

Câncer é uma doença temida pela maior parte das pessoas. Entidades médicas, assim como governamentais, lançam, ao longo do ano, campanhas para o diagnóstico precoce de alguns. Os mais lembrados, mama e próstata.

A experiência clínica mostra que é frequente um conceito: o uso de hormônios aumenta a chance de câncer. Esta ideia é uma generalização irreal de uma situação particular. Ou seja, em uma situação muito específica ela é verdade. Mas isto não torna válida a afirmativa de que pessoas que usam hormônios têm mais câncer que as que não usam.

É preciso deixar claro um fato: não há, até o presente, nenhuma evidência científica de que pessoas transvestegêneres têm mais chance de desenvolver neoplasias.

Os fatores que aumentam chances de doenças malignas são os mesmos para as pessoas cisgêneres e transgêneres: história familiar, exposição à radioatividade, uso de tabaco, idade, atividade física, dieta, ambiente onde se vive. Para cada câncer há fatores de risco específicos. E, repetindo, eles são os mesmos para pessoas cis e trans. Dito de outra forma. O uso de estrogênio tem o mesmo impacto sobre o risco de neoplasias para mulheres cis e mulheres trans. O uso da testosterona tem o mesmo impacto sobre o risco de neoplasias para homens trans e homens cis.

Desta forma, até o presente momento as recomendações médicas são as mesmas na busca pelo diagnóstico precoce de cânceres. Os chamados protocolos médicos não diferenciam pessoas transvestegêneres de pessoas cisgêneres.

Estas informações são importantes para justificar um posicionamento da Associação Internacional de Profissionais para a Saúde Transgênera (WPATH). Na página S145 da sua recente atualização sobre cuidados com pessoas trans esta associação não recomenda a retirada preventiva do útero (histerectomia) ou dos ovários (ooforectomia) por temor de desenvolvimento de câncer induzido pela testosterona.

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