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Polêmica

Vencedora do Oscar, Ariana DeBose revela que enfrentou chefão da Disney sobre doação para lei anti-gay que proíbe falar sobre LGBT nas escolas

Em entrevista à Variety, a atriz conta que chegou a confrontar o chefe sobre qual seria a participação da Disney neste escândalo

Publicado em 31/03/2022

A vencedora do Oscar de ‘Melhor Atriz Coadjuvante’, Ariana DeBose, de 31 anos, primeira afro-latina assumidamente lésbica a vencer um prêmio da Academia, revelou que chegou a debater com Bob Chapek, CEO da Disney, o projeto de lei que proíbe que a palavra ‘gay’ nas escolas da Flórida. Em entrevista à Variety, a atriz conta que chegou a confrontar o chefe sobre qual seria a participação da Disney neste escândalo.

“Eu [falei com Chapek]. Eu sou um tipo de pessoa muito prática. E quando vejo algo, digo algo. E embora eu nem sempre coloque na internet, eu faço isso. Eu estendi a mão. E continuarei a entrar em contato e Bob sabe disso”, afirma DeBose.

Bob Chapek havia sido duramente criticado, após serem reveladas doações em nome da Disney para o projeto de lei “Don’t Say Gay” (ou “Não Diga Gay”), da Califórnia, que proíbe que professores e instituições de ensino falem sobre a existência de pessoas LGBT+ dentro do ambiente de sala de aula.

Em seu discurso como vencedora do Oscar por seu papel em ‘Amor, Sublime Amor’, Ariana DeBose falou sobre inclusão. “Para qualquer um que já questionou sua identidade, e sempre vive em espaços cinzentos, eu garanto há vocês que existe um lugar para nós”, refletiu a atriz.

Presidente da Disney afirma que novos filmes da empresa terão metade dos personagens LGBTs e de outras minorias raciais

Depois de ser colocada no centro de uma grande polêmica por recusar personagens LGBTQIA+ em suas produções, a Disney promete reescrever a sua própria história e ser mais inclusiva em seus próximos capítulos. Nesta segunda-feira (28), a presidente da Disney General Entertainment, Karey Burke, prometeu que os novos lançamentos da empresa terão mais representatividade entre seus personagens.

A executiva afirmou que, a partir de agora, “metade” dos personagens dos novos filmes serão parte da comunidade LGBTQIA+ ou de outras minorias raciais. Burke prometeu ainda, que os espectadores já irão ver essa mudança até o final do ano, quando novos filmes da Disney serão lançados já apostando na diversidade.

Burke também falou sobre o novo projeto de lei da Califórnia, “Don’t Say Gay” (ou “Não Diga Gay”), que proíbe que professores e instituições de ensino falem sobre a existência de pessoas LGBTQIA+ dentro do ambiente de sala de aula. “Estou aqui como mãe de duas crianças queer, na verdade, uma criança transgênero e uma criança pansexual, e também como líder’, disse ela (via Meaww).

As declarações de Karey Burke acontecem duas semanas depois da Pixar Studios acusar a Disney publicamente de censurar cenas de afetos LGBTs em suas produções. A companhia de Walt Disney havia vetado um beijo gay em Lightyear, animação derivada de ‘Toy Story’, que estreia em Julho nos cinemas. Por conta da polêmica, a Disney decidiu manter a personagem Hawthorne (Uzo Aduba), que vai protagonizar um momento histórico ao lado de outra mulher na animação.

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