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JUSTIÇA

Fora da TV, Gilberto Barros é multado por homofobia

Na decisão aplicada pela Comissão Especial de Discriminação Homofóbica, a Justiça chegou à conclusão que os comentários foram preconceituosos e ofensivos

Publicado em 03/02/2022

O apresentador Gilberto Barros, de 63 anos, foi condenado por homofobia pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania de São Paulo, por conta de um comentário transmitido em seu canal no YouTube em setembro de 2020. As informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo.

Na ocasião, o apresentador se queixou que quando trabalhava na Rádio Globo, na década de 1980, tinha que presenciar “beijo de língua de dois bigodes” pois a empresa era próxima de uma boate LGBTQIA+. “Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz”, falou Barros, na época.

Na decisão aplicada pela Comissão Especial de Discriminação Homofóbica, com base na lei estadual 10.948, promulgada em 2001, em uma multa de R$ 32 mil, a comissão afirmou que “os comentários proferidos pelo denunciado [Barros], inclusive, num tom pejorativo e de aversão, foram preconceituosos e ofensivos, atentando à honra e dignidade da pessoa humana“. Além disso, a defesa do apresentador sustentou que o comunicador possui amigos LGBTs e que não teve a intenção de discriminar a comunidade.

A comissão também apontou que Gilberto Barros estava “incitando o ódio e violência contra a população LGBTQIA+ e atribuindo uma conotação negativa e de repúdio à demonstração de carinho entre pessoas do mesmo sexo”. O apresentador ainda pode entrar com recurso sobre a decisão.

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