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Dia das Mães: através da arte o Paulo Gustavo representou a importância das nossas mães na representatividade

O ator Paulo Gustavo deixou um legado incrível por meio da arte para a nossa comunidade LGBTQIA+

A super mãe Dona Hermínia amamentando seu filho
A super mãe Dona Hermínia amamentando seu filho (Foto: Reprodução)

Na última terça-feira (04), o Brasil perdeu um dos seus principais atores e referências no meio artístico, o ator, diretor e empresário Paulo Gustavo, de 42 anos. O ator, tornou-se um dos atores mais populares e admirados do Brasil através da sua interpretação como dona Hermínia, a personagem que transmitia através dos seus comportamentos, sentimentos e falas semelhanças diretamente com as nossas mães, tendo uma identificação genuína.

Paulo Gustavo iniciou a trilogia com maior arrecadação no cinema nacional “Minha Mãe é uma Peça” se inspirando em sua mãe, Dea Lúcia. O intérprete de dona hermínia realizou sonhos nos últimos anos, se casando em 2015 com o dermatologista Thales Bretas e, juntos se tornando pais de Gael e Romeu. Tornando histórias reais em ficção, ele conseguiu levar milhares de pessoas a ver no seu último filme um casamento gay.

Nesta semana, estávamos comemorando os 10 anos dá autorização para a realização de casamentos homoafetivos em nosso país. Paulo junto com o seu marido, somando com seu dom de provocar resistência através do humor, fez com que muitas pessoas entendesse a importância do amor através de um casamento LGBT. Paulo não se colocava como ativista da comunidade, porém, atuou como um dos maiores já vistos em nosso país.

Da forma mais incoerente ou coerente possível, na semana do Dia das Mães, perdemos a mãe que conseguiu através dos seus bordões, fisionomias, atitudes, demonstrações de amor e representatividade levar a todos os brasileiros rirem do quanto é incrível ser feliz e se amar. Um sucesso que levou um recorde de arrecadação da bilheteria nacional, com mais de R$ 143,9 em receita. Tendo 11,5 milhões de espectadores no terceiro filme da trilogia.

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