O ex-presidenciável Guilherme Boulos declarou em entrevista, com tom de certeza, a sua pré-candidatura ao Governo de São Paulo. O candidato do PSOL vem de duas grandes representações pelo partido, na corrida pela presidência em 2018 e agora, mais recente, a eleição para prefeito da cidade de São Paulo, em 2020. A grande motivação dele consiste em frear a sequência dos governos tucanos em que nos acompanha desde 1991.
Nestas disputas com tucanos, Boulos já tem experiência. Ano passado ele teve uma disputa muito párea com o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), no segundo turno da recandidatura dele. Na época, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) teve grande apoio do movimento artístico, da classe média e em bairros culturalmente predominantes pelo PSDB. Mesmo com a derrota, a sensação foi de vitória, com o melhor desempenho do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em eleições no estado de São Paulo.
Membros da campanha e do partido declararam, após a derrota, que estavam com esperança de uma continuidade do trabalho. Pela primeira vez o partido conseguiu passar para uma disputa em segundo turno. Somando as primeiras três disputas (2008, 2012 e 2016), totalizamos 289 mil votos. Só a eleição de 2020 foi 1,1 milhão de votos no primeiro turno. O PSOL também triplicou sua quantidade de vereadores na câmara de SP, se tornando a terceira maior bancada.
Guilherme Boulos também deu sua opinião estratégica para a retomada da esquerda ao poder. Ele defende uma união do campo progressista para o lançamento de uma candidatura única contra o “Bolsonarismo”. Também destacou que o nome mais forte para enfrentar o atual presidente é de Lula, popularmente conhecido no país e destaque em pesquisas precedentes ao início das eleições. As eleições acontecerão só no final do ano que vem, mas a disputa já começou.
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