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Retrocesso

O Iraque imerso ao seu retrocesso

A Humanidade e sua cegueira coletiva

Publicado em 28/04/2024

Por que a sexualidade alheia desperta tanto incômodo, especialmente entre os religiosos extremistas? Por que o simples prazer, o amor e o afeto pelo próximo desencadeiam uma tempestade de ódio voltada à comunidade LGBTQIA+?

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    Essas questões não são novas, vêm se repetindo ao longo dos séculos. Desde os tempos do tribunal do Santo Ofício, os homossexuais eram perseguidos e acusados de sodomia, sofrendo punições brutais como enforcamento, fogueira e castração.

    O imperador romano Constantino decretou o homossexualismo como algo antinatural, limitando o sexo à procriação e ordenando execuções por decapitação. Esse ódio histórico direcionado aos homossexuais persistiu, marcando diversas épocas. Na Idade Média, durante a devastação da peste negra na Europa, causado pela falta de higiene, a doença era transmita pelos ratos. Mas, as pessoas acreditavam que os homossexuais eram responsáveis , porque viviam em pecado , causando a ira divina, sendo alvos de perseguição e violência.

    No Brasil, o hospital psiquiátrico “Colônia”, em Barbacena, testemunhou horrores contra aqueles que amavam pessoas do mesmo sexo. Foram décadas de internações forçadas, tratamentos desumanos, estupros, alimentação insalubre e condições desumanas, tudo em nome de uma suposta “cura” para uma orientação sexual considerada uma aberração pelas famílias.

    Apesar dos avanços em muitos aspectos ao longo dos séculos, a mentalidade estreita e opressora persiste. Em países como Irã, Brunei, Iêmen, Mauritânia, Arábia Saudita e Nigéria, a homossexualidade é punida com pena de morte ou prisão, refletindo um absurdo no século XXI.

    Recentemente, No dia 27 de abril ,o Iraque , aprovou uma lei que criminaliza relações de pessoas do mesmo sexo  e pessoas trans. As penas variam de dez a quinze anos. Além de proibir cirurgias de redesignação sexual, punindo tanto os pacientes quanto os médicos.

    Esses retrocessos são alarmantes, especialmente em um mundo já imerso em conflitos graves como guerras e fome. Enquanto seguem preceitos hipócritas, esses regimes estão se distanciando da própria humanidade. Por que, então, a humanidade parece regredir cada vez mais para um estado primitivo de intolerância e violência? Esta é uma pergunta que merece muito mais que uma reflexão urgente.

    Como é possível que, em pleno 2024, um ser humano seja condenado à forca ou ao apedrejamento simplesmente por sua orientação sexual? Isso é totalmente absurdo, uma violação flagrante e constante dos direitos humanos que não condiz com a suposta evolução da sociedade.

    É decepcionante ver como ainda se preocupam em seguir preceitos hipócritas, gradualmente se distanciando da própria humanidade.

    E assim caminha a humanidade com seus passos perdidos, em uma espécie de cegueira coletiva, com seus óculos virtuais, rumo ao vazio .

    Apoiadores do movimento Sadrista do Iraque queimam cartazes com a bandeira LGBTQ+ durante um protesto em Basra, em 30 de junho de 2023, AFP – HUSSEIN FALEH AFP – HUSSEIN FALEH

    Getty Images

    Pintura ” Auto de Fe presidido por Santo Domingo de Guzmán”, pintada por volta de 1495 pelo espanhol Pedro Berruguete — Foto: Pedro Berruguete/Museu do Prado

    Silvia Diaz , é Atriz, Performer, Dramaturga e Roteirista. Estudou interpretação Teatral(Unirio). Graduada em Produção Audiovisual(ESAMC). Dramaturgia ,SP escola de Teatro. Apenas uma Artista que vende sonhos em dias cinzentos. E quando os dias não forem tão trevosos, ainda assim continuarei a vender meus sonhos!! Cores, abraços, afetos, lua em aquário. Fluindo ..

    @silviadiaz2015

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