O Coordenador da Casa 1, Iran Giusti, anunciou que a instituição corre sérios riscos de fechar as portas.A ONG que acolhe LGBTs em situações de vulnerabilidade, em São Paulo.
Atualmente com 20 residentes e 41 crianças, a entidade está passando por dificuldades. Criada há dois anos, a ONG conta com uma renda mensal de R$ 40 mil aos mês. Este valor só consegue ser levantado através de doações de financiamento coletivo e empresas que patrocinam o projeto. Só para manter o aluguel, são gastos 13 mil reais por mês.
Entretanto, o dinheiro arrecadado vem caindo e semana passada, Iran chegou a ter que pedir doações de alimentos não perecíveis. A nova gestão do governo de Jair Bolsonaro foi apontado como um dos motivos, por Iran, na queda de recursos.
“Diante deste governo pavoroso, do sucateamento de serviços públicos, da escassez de editais e fontes de financiamento, da negativa de empresas a pagarem por serviços como consultoria ou patrocinar projetos de pessoas LGBTs em vulnerabilidade, não vemos saídas senão fechar as portas.”, lamentou.
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Iran deu o prazo de até o fim de 2019, para tentar reerguer a Casa. Apesar de anunciar a tentativa de editais, projetos com empresas e incentivando doações de pessoas físicas, ele não acredita que haverá muito êxito.
Além dos residentes, a Casa 1 ajuda por dia, cerca de 100 pessoas com doações de roupas. 300 alunos passam pela ONG por mês nos cursos de línguas, costura, canto e ioga. Ainda há o processo psicoterápico, que atende em torno de 70 pacientes.
Para ajudar a Casa 1, basta acessar este link. É possível fazer doações a partir de 10 reais.