Em uma era com pautas de acolhimento cada vez mais discutidas, a população idosa LGBT tende a sofrer com a invisibilidade. O ruim é que, com o fato sempre presente, essas pessoas sofrem um afastamento. Além disso, viram alvos de diversos problemas.
‘Mariconas, Bicha Velha’ estão entre as ofensas mais comuns a esses indivíduos. Alguns pontos devem ser ligados a essa invisibilidade. Problemas como a falta de discussão, direitos, saúde, relacionamentos homoafetivos, e solidão, estão interligados à essa questão.
Segundo uma pesquisa feita pelo Centro Internacional de Longevidade, a população pode ter uma probabilidade menor de felicidade, já podem carregar mais marcas da antiga sociedade mais heteronormativa. Além disso, eles afirmaram que em muitos casos, podem sofrer depressão e se apegarem intensamente ao álcool.
“Algumas pessoas podem ter escondido suas identidades LGBTQ+ – sob uma perspectiva de saúde, isso pode tê-las motivado a esconder aspectos da própria saúde pelo medo de ‘sair do armário. No contexto do envelhecimento LGBT, a ideia de que eles possuem uma saúde pior está associada com as experiências negativas do passado. Em outras palavras, consequências do preconceito e o estigma terão um impacto que se manifestará na saúde física e mental”, falou Brian Beach, um dos responsáveis pelo relatório.
Solidão
De acordo com uma pesquisa feita pelo psicólogo Andrew Solomon, 7,3% da população dos idosos LGBTs já tentaram tirar a própria vida, visto que a solidão os deixam oprimidos. Trabalhar a autoaceitação e descobertas não é um caminho tão fácil.
Relacionamentos homoafetivos
Em uma sociedade que aparenta a juventude como a melhor fase possível, os relacionamentos homoafetivos tendem a serem vistos com um duplo preconceito. Casos como o da personagem Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg na TV ainda são raros.
Saúde e mais invisibilidade
Com diversos problemas que podem afetar a saúde mental, essa população necessita mais do que tudo, de acompanhamento médico que lhe apresentem segurança. Vale dizer ainda que este profissional deve saber as diferenças de sexualidade, orientação sexual, identidade e gênero.