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Pedro Sampaio revela se sentir mais livre após assumir bissexualidade: "Pensava se eu devia esconder"

Cantor e DJ destacou que se sentia mais maduro para poder conversar com o público sobre a sua orientação sexual

Pedro Sampaio (Foto: Reprodução/Instagram)
Pedro Sampaio (Foto: Reprodução/Instagram)

Nesta segunda-feira (22), o cantor e DJ Pedro Sampaio, de 25 anos, abriu o jogo sobre a sua bissexualidade após ter se assumido durante o seu set no Festival Lollapalooza. Em entrevista à Caras, o intérprete de ‘No Chão Novinha’, relatou que sentia que era a hora certa de contar ao público sobre a sua verdadeira orientação sexual e destacou que se sente mais livre depois que decidiu abrir ‘o armário’.

“Comecei a minha carreira muito novo, comecei a tocar com 14 anos e com 17 estava fazendo show. Estava em um processo de amadurecimento como ser humano e como artista também. Acho que esse foi um momento em que eu me senti, de fato, maduro o suficiente para falar sobre esse assunto. Estava resolvido também como pessoa, dentro da minha própria família, eu senti que era a hora certa. Como artista jovem, acho que isso inspira outras pessoas, dá lugar de fala, mostra que está tudo bem, que não tem problema, não precisa ter vergonha“, disse Pedro à Caras.

Me sinto mais livre. Eu estou vivendo agora um momento, pessoalmente falando, mais livre mesmo. Antes de acontecer isso tudo, eu ficava pensando muito em como reagir, se eu devia esconder isso. Essas dúvidas passam pela cabeça“, revelou. 

Por fim, Pedro Sampaio falou sobre a importância de falar sobre a bissexualidade publicamente para inspirar as pessoas e pediu para que a comunidade LGBTQIA+ continue unida.

 “A visibilidade bissexual é um assunto interessante a ser debatido, porque muitas pessoas descredibilizam isso, acham que são pessoas que estão em dúvida, que não sabem o que querem. Começam as apostas também de ‘Ah, ele é isso, ele não é isso’. E não é por aí, sabe? É uma coisa precisa ser respeitada, pois existe sofrimento no processo de descoberta. O principal é a comunidade estar unida, para um dar a mão para o outro e a gente normalizar isso, mostrar que é normal, lutar contra o preconceito mesmo. Existem vários quebra-molas no meio dessa estrada, mas nesse período eu só senti amor mesmo”, finalizou.