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Polêmica! Relembre 10 famosos que já foram acusados de homofobia e transfobia

O Observatório G irá relembrar alguns famosos que já causaram polêmicas com opiniões contra a nossa comunidade

Sikêra Junior
Sikêra Junior Rede TV (Foto reprodução)

Embora cada vez mais celebridades demonstrem seu apoio à comunidade LGBTQIA+, algumas outras encontram resistência no preconceito e na ignorância para continuarem disseminando ideias ultrapassados e que não condizem com a evolução da nossa sociedade. Por conta disso, o portal Observatório G irá relembrar alguns famosos que já causaram polêmicas com opiniões contra a nossa comunidade.

J.K Rowling

A autora J.K Rowling autora da saga Harry (Foto: Divulgação)
A autora J.K Rowling autora da saga Harry (Foto: Divulgação)

Feminista radical, a autora da saga “Harry Potter”, J.K Rowling, causou polêmica em 2020 ao lançar um livro chamado ‘Troubled Blood’, onde o serial killer usa roupa femininas em busca de assassinar mulheres cis. Ainda no ano passado, a autora causou outra polêmica ao excluir mulheres trans ao pedir um mundo mais justo para todas. “Pessoas que menstruam. Tenho certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas”, escreveu Rowling, causando revolta entre os seus admiradores.

Em 2019, J.K Rowling também defendeu a pesquisadora Maya Forstater, que perdeu o emprego após se posicionar contra uma nova lei que permitiria que as pessoas trans se identificassem com outros gêneros. “Vista-se como quiser. Chame a si mesmo do jeito que preferir. Durma com qualquer adulto que puder consentir e quiser você. Viva a sua vida da melhor forma, em paz e em segurança. Mas tirar as mulheres de seus empregos por dizerem que sexo biológico é algo real?”, escreveu a autora.

DaBaby

Rapper DaBaby
Rapper DaBaby (Reprodução: Instagram)

Durante a sua apresentação em um festival de hip-hop, DaBaby, que ficou conhecido por sua participação na música “Levitating” de Dua Lipa, pediu que ‘pessoas que não se parecessem infectados com o vírus HIV, ou rapazes que não tivessem chupado um pênis em um estacionamento, erguessem a luz do celular para celebrar com ele’. A fala acabou gerando grande revolta entre os internautas e gerou consequências na carreira do músico, sendo excluído das indicações do VMA deste ano e tendo seus créditos retirados da canção “Levitating”.

Por conta da polêmica, DaBaby decidiu compartilhar um pedido de desculpas em seu perfil no Instagram. “Eu quero me desculpar com a comunidade LGBTQ+ pelos comentários dolorosos e desencadeadores que eu fiz. De novo, me desculpo por meus comentários ignorantes sobre HIV/AIDS e sei que instrução é importante. Amor a todos. Deus abençoe”, dizia o texto que não está mais disponível.

50 Cent

50 Cent
50 Cent (Foto: Divulgação)

Com um longo histórico de homofobia e transfobia em seu currículo, o rapper americano 50 Cent, causou polêmica ao debochar em 2010, da homossexualidade do blogueiro Perez Hilton. “Perez me chamou de idiota porque fiz meu amigo filmar um casamento gay. Só porque não era dele? Me sinto melhor!”, escreveu ele em seu perfil no Twitter. Já em 2015, ele reclamou da representatividade LGBTQIA+ na série “Empire”, ao publicar: “3 milhões de pessoas assistiram o Empire da noite passada! Vocês viram? Não podia ter mais coisas gays ou de celebridades!”, disse.

Em uma das polêmicas mais recentes, o rapper marcou gratuitamente a filha do jogador da NBA, Deyane Wade, que é transgênero, ao tentar zoar o seu amigo Young Buck. “Se você está se relacionando com uma travesti, você é gay. É isso!”. 

Dave Chappelle

Dave Chappelle
Dave Chappelle (Reprodução)

Com o seu recente especial lançado pela Netflix, “The Closer”, o humorista Dave Chappelle causou grande polêmica entre os assinantes da plataforma de streaming, ao afirmar que “o gênero é um fato”, decidido no momento em que a criança nasce. Em outro momento, o humorista afirma que os órgãos genitais de mulheres trans “Não são o que deveriam ser”, e sai em defesa da autora J.K Rowlling da saga ‘Harry Potter’, conhecida por ser transfóbica e feminista radical. 

Ainda no especial, Chappelle também defendeu o rapper DaBaby, afirmando que ele não foi cancelado quando debochou da morte de outro músico, mas que só causou repercussão ao falar sobre os homossexuais “No nosso país, você pode atirar e matar um negro, mas é melhor não ofender os sentimentos de um gay”, disse o humorista. Mesmo com protestos entre os funcionários e mais de meio milhão de assinaturas pedindo a retirada de “The Closer” do seu catálogo, a Netflix se pronunciou em comunicado à Variety, afirmando que apoia a liberdade criativa de seus contratados.

Caio Castro

Na imagem Caio Castro
Caio Castro (Reprodução: Instagram)

Em 2011, o ator Caio Castro causou polêmica em entrevista à Quem ao falar sobre a sua fama de pegador a fazer uma associação com homossexuais. “Não acho que sou pegador. Mas vou te falar uma parada também, se você não tem fama de pegador e é solteiro, fica com fama de veado. Então, antes pegador que veado, né?”, disse ele na entrevista.

Já neste ano, o ex-namorado de Grazi Massafera foi acusado de homofobia por internautas, após compartilhar um trecho da participação de um pastor no “Programa Raul Gil”, em que diz não ser “a favor do relacionamento” entre pessoas do mesmo sexo. “Eu vivi com um cara que era meu irmão, e ele era gay. Ele tinha uma situação [financeira] melhor que a minha. Eu usava o tênis dele, as roupas dele. Eu não tenho problema nenhum. Eu tenho valores, não vou abrir mão deles. Se você me perguntar se eu acho certo, eu não acho. Mas isso não nos torna inimigos”, dizia o vídeo compartilhado em seu stories no Instagram.

Por conta da polêmica, o ator compartilhou um vídeo se desculpando com a comunidade LGBTQIA+. “Sobre qualquer ideia de relação homoafetiva: eu sou a favor, sim! Sou a favor do amor entre as pessoas. Mas existem pessoas que não são, pessoas que tem convicções e costumes diferentes. Não precisamos e nem devemos aceitar, mas precisamos respeitar. Eu sou contra ele [o pastor do vídeo] ser contra [a união homoafetiva], mas eu respeito a opinião dele. Tudo começa no respeito”, disse.

Mara Maravilha

Imagem de Mara Maravilha
Mara Maravilha (Foto: Reprodução/Instagram)

Em 2015, durante participação no programa “Morning Show”, da RedeTV!, a apresentadora Mara Maravilha, defendeu a existência de ‘ex-gays’ e que a prática de relações homoafetivas era uma aberração.

Eu não concordo com essa aberração, com isso as pessoas fazem para se promover, só pra ficarem na mídia. Eu mesma conheço vários gays que não querem ser mais ser gays, querem se curar e deixar isso de lado”, disse ela na época. Entretanto, no dia 28 de junho, Dia do Orgulho LGBT, a apresentadora compartilhou uma carta aberta em suas redes sociais, afirmando apoiar a comunidade LGBTQIA+.

“Que fique claro e de coração…Eu apoio! Apoie também essa Lei e amar ao próximo como a si mesmo! Eu repudio veementemente a homofobia e quaisquer práticas discriminatórias! A Lei Estadual 10.948/2001 é pioneira no Estado de São Paulo, que é um Estado diverso, plural e livre, e veio para selar um compromisso nacional e internacional de combate ao preconceito contra a população homossexual, bissexual ou transgênero”, escreveu.

Minotauro

Minotauro
Minotauro (Foto: Reprodução)

Em entrevista à revista Trip, o ex-lutador brasileiro da categoria peso-pesado de artes marciais mistas, Minotauro, chegou a afirmar que não gostaria de treinar com um aluno homossexual. De acordo com o atleta, um aluno gay poderia tirar proveito do contato físico para “se aproveitar” dele.

Eu não treinaria com gay. Eu não tenho maldade, não acho aquele contato físico sexual. Mas vai que ele tem essa maldade de ter um contato físico comigo, de ficar ali agarrando…”, contou.

Azealia Banks

Azealia Banks
Azealia Banks (Foto: Divulgação)

Outra figura com extenso histórico de homofobia e transfobia, a rapper americana Azealia Banks, chegou a se envolver em uma polêmica com um comissário de bordo, ao chamá-lo de ‘bicha velha’ durante uma viagem. A rebelde artista também chegou a compartilhar uma carta de desculpas em 2017 direcionado aos gays, por conta de suas constantes ofensas contra a comunidade.

“Sinto muito por ter machucado a comunidade gay. Eu era jovem e não entendia que a comunidade gay me procurava como refúgio. Algumas vezes você esquece que nem todo mundo teve as mesmas experiências que você e é importante levar isso em consideração. Anos depois eu percebi que eu ferrei tudo, em um nível muito profundo. A palavra ‘faggot’ (‘bicha’) é desumana. É debilitante, é dolorosa. Eu entendo a frustração”, disse, na época.

Entretanto, em 2020, a cantora de ‘212’ foi suspensa do Twitter, após uma série de comentários com teor transfóbico. “Eles merecem mais acesso ao tratamento da Covid-19 do Trump do qualquer um de vocês que precisam cortar fora seus pênis e obter implantes mamários”, escreveu Azealia, atacando a comunidade trans.

Mel Gibson

Mel Gibson
Mel Gibson (Foto: Reprodução)

Em 2020, a atriz Winona Ryder fez uma série de denúncias sobre o comportamento problemático de Mel Gibson nos bastidores. Segundo a estrela de “Stranger Things” em entrevista ao The Sunday Times, ela e Gibson estavam“fumando um cigarro em uma festa na presença de seu amigo gay, quando Gibson foi inconveniente e questionou o amigo da atriz. “Espere, eu vou pegar Aids?”, teria dito o ator.

Outra entrevista feita em 1991 com Gibson, voltou a repercutir recentemente. Nela, o ator dizia que jamais aceitaria interpretar um homossexual nas telonas. “Com esse olhar, quem vai pensar que eu sou gay? Eu não me presto a esse tipo de confusão. Pareço um homossexual? Eu falo como eles? Eu me mexo como eles?”, questionou Gibson.

Sikêra Jr.

Sikêra Jr.
Sikêra Jr. (Reprodução: RedeTV)

Um dos mais polêmicos apresentadores da atualidade, o jornalista Sikêra Jr., da RedeTV!, chamou os homossexuais de ‘raça desgraçada’ após veiculação de uma peça publicitária do Burger King com casais homoafetivos. De acordo com o titular do “Alerta Nacional”, as pessoas que integram o movimento LGBTIA+ querem “acabar com a sua família e com a família tradicional brasileira”

“A criançada está sendo usada. Um povo lacrador que não convence mais os adultos e agora vão usar as crianças. É uma lição de comunismo: vamos atacar a base, a base familiar, é isso que eles querem. Nós não vamos deixar”, afirmou Sikêra Jr.

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