LGBTs que precisam de assistência jurídica e, por algum motivo, não conseguem. Esse é o público de interesse da Bicha da Justiça, startup social que começou suas atividades em 2017. De acordo com o Metrópoles, o empreendimento gera informação sobre direitos dos LGBTs e presta assessoria jurídica on-line.
O portal foi fundado por três entusiastas: Bruna Andrade (advogada e especialista em direito homotransafetivo), Flávia Maria (administradora e estudante de direito) e Daniel Goulart (administrador). Além disso, pessoas próximas também contribuíram para o projeto sair do papel.
Para Bruna, um local que dissemine informação de confiança para LGBTs é muito importante. Especialmente porque “nossos direitos não são construídos a partir de leis, mas de decisões judiciais”. O site utiliza uma linguagem descomplicada, diferente do “direitês” tradicional.
Os principais assuntos abordados são: casamento, adoção, reprodução assistida, registro parental e crimes motivados por LGBTfobia. No entanto, a atuação da startup não para por aí. O Bicha da Justiça também oferece formação para advogados, presencialmente ou por videoconferência.
Leia também:
Viúva, Mônica Benício lamenta o primeiro Natal sem Marielle Franco
Homem que xingou casal gay prefere cumprir pena a pedir desculpas às vítimas
Para se comunicar com a startup, os interessados podem acessar ao site, Facebook ou Instagram. Ao receberem a mensagem, os responsáveis irão analisar o caso e encaminharão o interessado ao advogado mais próximo ou de melhor formação.
Neste ano, a Bicha da Justiça participou do Startup Show, vencendo a categoria Voto Popular. É significativo um empreendimento LGBT conquistar um prêmio no maior reality de empreendedorismo do Brasil. Especialmente porque investidores são bem-vindos, e competência é o que não falta.