O vocalista do Green Day, Billie Joe Armstrong, de 51 anos, falou sobre como é ser uma referência bissexual para a comunidade LGBTQIA+ após três décadas. Em entrevista recente à People, o músico que assumiu a sua bissexualidade em 1995, no auge da banda, afirmou que gosta de ser reconhecido como um ícone da liberdade sexual e destacou a evolução da sociedade ao debater sobre o tema nos dias de hoje.
“Eu gosto disso. Eu acho legal que alguém me chame de ícone bissexual. Eu já vi isso antes. Eu fico tipo, ‘Com certeza!’ Isso é muito importante”, declarou o artista.
Billie Joe Armstrong também refletiu sobre a evolução da sociedade desde a década de 90, que passou a enxergar a bissexualidade como algo mais comum entre as pessoas. “Sinto que uma semente foi plantada onde foi a era dos anos 90 em que surgimos, onde os homens estavam descobrindo mais sobre estar com outros homens e ser mais bissexuais, e se assumindo com isso, seja alguém como Kurt Cobain ou o que eu estava dizendo”, analisou o músico.
Ainda na entrevista, o cantor enfatizou a coragem das pessoas em não ter mais medo de expor a sua orientação sexual, como ocorria na época em que ele decidiu sair do armário.
“É muito mais complexo agora, no que diz respeito à sexualidade. Você fica tipo, ‘Uau, realmente percorremos um longo caminho.’ Mesmo que isso ainda seja visto como um tabu, acho que as pessoas agora são muito mais corajosas do que nunca. Acho que as pessoas estão muito mais abertas agora”, completou Billie Joe Armstrong.